quarta-feira, 9 de junho de 2010

Morte

Eu só queria sentar e morrer
Pois já não existe você
Que some sem querer minha vida
Que nada mais tem utilidade

Se essa dor é tão mortífera
Por que não tranforma meu sangue
E faz corroer meu coração como simula
E em ácido, a dor que age, pulsa

Mas a morte é privilégio
Os suícidas e os poetas sabem
Aqueles verdadeiros poetas

Que dádiva seria esta de te deixar
Quando ainda suplico por você
Na esperança de mais dor para o fim.

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