terça-feira, 11 de maio de 2010

OLHOS ALHEIOS

A vida brinca e ri de tudo
Mas atenciosa, procura por mim
E eu, cedendo, me deixo levar
sedento, por em teus olhos, o mar

Crio em meu peito capaz
Um jovem e destemido rapaz
Que sem perdão, como cobra
A seu criador torna capataz

Aprisionado de meu próprio ser
Não me esquivo de nada, tenho pena.
O pai idiota a perdoar e crer

Já não tenho voz a união de meu peito
Permanecerei por aqui, exilado
Expectador do carinho alheio

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